Mais um excelente material para estudo. De organização da Professora Rosa Maria Alves Pereira, este livro conta com a colaboração do NIC UFLA na sua composição. Previsão do lançamento: junho deste ano!
Abaixo sinopse e contato para aquisição:
Existem mais de 300 mil espécies de plantas em nosso planeta. Elas estão adaptadas ao meio úmido até aos mais secos, variando em formas, dimensões e localização. Os países da América Latina têm muitas características comuns e uma enorme biodiversidade a ser ilustrada. Por esse motivo este livro didático é bilíngue e consta de três partes: História, Instruções e Técnicas. Primeiramente, a história da ilustração botânica nos ajuda a entender como se originou esse esforço classificatório na Europa e na América Latina. A seguir, são apresentadas as instruções de como desenhar plantas in situ e em herbários e, finalmente, as técnicas de desenho e pintura.
No que diz respeito às técnicas aplicadas na ilustração botânica, são apresentadas as oito mais usadas na atualidade, algumas pouco conhecidas, como é o caso da técnica da caneta esferográfica e a digital, tecnologias que só foram desenvolvidas nas últimas décadas.
Arte e ciência são áreas do conhecimento acadêmico baseadas em pesquisas, movidas pela curiosidade e criatividade. Em termos práticos, tanto o ilustrador quanto o cientista observam os espécimes em lupa por muito tempo e às vezes um vê detalhes que passam desapercebidos pelo outro. Em relação às linguagens, ambos somam suas percepções do mundo, fazendo leituras com-plementares e auxiliando o público a entender melhor os fatos. Uma imagem esclarece a todos, pois ela já apresenta uma informação condensada, decodificada, traduzida. Enquanto o texto analisa, a ilustração sintetiza.
Em relação ao conhecimento acadêmico, não existe área do saber mais transversal do que a arte e ela está até na base da construção dos instrumentos óticos, desenvolvidos durante o Renascimento, quando foram criadas as academias de ciências, marcando o início das ciências modernas. Pensem na contribuição de Leonardo da Vinci e de outros precursores de um desenho que procurava entender com detalhes o que eles estudavam. Esse “espírito” interessado em saber está presente até hoje em todos os membros da equipe de pesquisadores, da qual o ilustrador faz parte.
O desenvolvimento da gravura também contribuiu para a divulgação dos saberes, uma vez que por meio dela e das imagens que ela apresentou foi possível ampliar ainda mais o público e viabilizou a edição de livros e catálogos de história natural com ilustrações de qualidade e em grandes tiragens.
Há muitas afinidades entre as áreas do saber, e a ilustração científica transita entre a arte e a ciência, une um saber ao outro e busca a comunicação qualificada das últimas descobertas utilizando todos os recursos tecnológicos.
Ilustrar é sempre um desafio. Precisamos estudar bastante o que vamos fazer, mas nem todos os desafios dependem exclusivamente de nós para resolvê-los. Na ilustração botânica, por exemplo, a data das flores é diferente da frutificação. E se precisamos fazer uma prancha completa os prazos não podem ser curtos.
Para iniciar a ilustração, precisamos dispor de todos os materiais necessários e das informações sobre a espécie a ser desenhada. Um material de qualidade garante que a informação visual fique preservada, constituindo um documento de referência da espécie.
Todos os dias é encontrada uma nova espécie para ser descrita, que é ilustrada e publicada nos artigos científicos. Há muitas espécies por ilustrar, portanto, mãos à obra.
Todos os dias é encontrada uma nova espécie para ser descrita, que é ilustrada e publicada nos artigos científicos. Há muitas espécies por ilustrar, portanto, mãos à obra.
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O livro pode ser adquirido por R$100,00 (incluidas as tarifas dos correios para qualquer endereço no Brasil).
Contatos com Rosa Alves (rosalvesp@gmail.com)
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